Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade!
![Festival do Senhor 2012](https://fbcdn-profile-a.akamaihd.net/hprofile-ak-ash2/372894_157950714315246_714685731_n.jpg)
O que você vai fazer neste carnaval? Somos chamados a viver como filhos de Deus e a não dar “Ibope” para tudo que é indigno desta condição. Você é convidado a ler com muita atenção o texto abaixo, que traz uma reflexão séria e necessária sobre estes tempos que vivemos. Leia e partilhe!
“Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que Cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para o Reino de Deus. Pelo sacramento do batismo, te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço da tua salvação é o sangue de Cristo” (São Leão Magno).
Estamos naquele período em que palavras como folia, diversão, alegria, beleza, animação, sensualidade ficam exaustivamente comuns nos noticiários (é sempre assim!).
E o carnaval passa então a ser associado somente a coisas prazerosas. Exaltação ao corpo, à beleza feminina. Tudo é noticiado como se fosse bom, muito bom, pela mídia em geral. Como se existisse uma única interpretação dos fatos. Carnaval é alegria, festa popular, momento de extrapolar, e pronto! Assim está definido e não se questiona nada disso.
Infelizmente o que ninguém mostra ou destaca de forma enfática e que leve a uma reflexão séria são os bastidores e o pós-folia.
A cobertura jornalística não mostra de forma imparcial e crítica o lado degradante desta festa. Carnaval não é só alegria, não! Acontece muita coisa ruim nestes dias de folia.
Vejamos um fim de festa: quantas pessoas caídas nas ruas, embriagadas. Muitas delas menores de idade, que nem poderiam ter bebido. Filhos e filhas amados por Deus, jogados como lixo no chão?
Quantas doenças se espalham, principalmente sexuais, devido ao incentivo a um comportamento irresponsável?
Quantas separações de casais, frutos de atitudes inconseqüentes?
Quanta promiscuidade (institucionalmente incentivada, basta pensarmos nas campanhas para o uso de preservativos que tratam da sexualidade humana de forma deturpada. A regra é liberar desde que “protegido”, protegido do quê?).
Quantas mulheres - muitas meninas ainda - engravidam e depois recorrem ao crime do aborto?
E as mortes? Violência, acidentes (até podemos ter notícias a respeito de alguns desses fatos, mas o que não há é a avaliação crítica, imparcial, reafirmo).
E, lamentavelmente, é preciso dizer: quantos batizados vivendo isso? Quantos templos do Espírito Santo profanados simultaneamente em todo o nosso país? Isso é doloroso! Sim, porque é preciso reconhecer que muitos receberam o sacramento do batismo, mas não sabem sobre a própria condição e já expulsaram de suas vidas tão Doce Hóspede.
Claro, as vozes que se levantam contra são consideradas ultrapassadas, mas não podemos nos intimidar com isso. Precisamos levar as pessoas a recordarem por qual preço elas foram compradas. Precisamos contar a elas sobre a dignidade que têm, pelos méritos do Cordeiro de Deus que deu Sua vida para nos salvar.
Isso deve nos inquietar. Não podemos calar. Precisamos denunciar. E mais, pela nossa dignidade de cristão não podemos dar ibope para o mal. Nem como telespectador. Não pactuar com isso. Com nada disso!
Nós somos estimulados a não nos conformarmos com tudo o que vemos, como nos lembra São Paulo em sua carta aos Romanos: “Eu vos exorto, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12,1).
Não podemos impedir ninguém de fazer o que quer que seja. Contudo, há algo que podemos fazer: oferecer uma proposta de alegria verdadeira, a quem busca a felicidade de forma legítima. Sim porque a busca é legítima, infelizmente os meios e lugares é que estão errados.
Nós somos convidados a viver o carnaval de forma santa, a participar de um dos eventos carismáticos que estão sendo realizados e a levar outras pessoas conosco. Vamos chamar nossos amigos, parentes, vizinhos. Façamos a nossa parte!
Assim, os dias, que são conhecidos por serem dias de folia, se transformarão em dias de louvores a Deus.
Mobilizemo-nos no Brasil inteiro para viver a fé que nos une, mostrando ao mundo que o carnaval pode ser um período de uma grande exaltação ao nosso Deus. Pode ser vivido em total santidade.
Lúcia Volcan ZolinCoordenadora do Ministério e da Comissão de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário